quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Prefeitura de Aracruz esclarece a nota do Hospital São Camilo sobre o possível fechamento do pronto-socorro




De acordo com informações apuradas junto à Secretaria de Saúde, da Prefeitura de Aracruz, quanto à alegação da responsabilidade do Pronto Atendimento (PA), o município de Aracruz, por não possuir PA próprio, comprou desde 2006 o serviço da Fundação Hospital e Maternidade São Camilo (FHMSC) e no contrato constava o repasse de valores combinados entre as partes, em troca da prestação dos serviços que consta no fornecimento de materiais e mão de obra.

Ocorre que, perto do fim do contrato, o município realizou processo de licitação para contratação de empresa para a prestação do serviço no Pronto Atendimento, mas sem êxito. Sendo assim, com o término do contrato, teve início uma negociação com o hospital afim de firmar um novo contrato, mas, até o momento, apesar de inúmeras reuniões para chegar a um acordo, o município não conseguiu alcançar um denominador comum com o hospital. Por este motivo, mesmo com o contrato expirado em fevereiro de 2012, os valores estão sendo repassados a título de indenização, ou seja, por meio de processo administrativo, pelo qual o hospital presta contas dos serviços e o município faz o repasse dos recursos após análise das contas por seus técnicos. Este processo realmente é demorado, pois o município tem que ter a certeza de que todos as contas estão corretas, e se está claro onde e como os recursos públicos foram aplicados.

Quanto à alegação de que o hospital vem tentando novo contrato com a prefeitura solicitando mais médicos, enfermeiros e técnicos, para melhorar o atendimento do PA SUS, as solicitações foram atendidas e constam na minuta do novo contrato, mas o hospital dificulta um acordo no que se refere as metas assistenciais de qualidade no atendimento aos usuários que são exigidas pelo Ministério da Saúde para formalização de qualquer contrato entre entes público e privado.

O hospital, ciente dos trâmites legais não apresentou as contas em tempo hábil para análise e pagamento. Por exemplo, as contas do mês de março foram entregues em junho, e as de junho, conforme o hospital cita na nota, foram entregues para análise do pagamento somente no dia 10 de agosto e pago no dia 4 de outubro, ou seja, pago dentro do prazo legal.

Quanto a falta de médicos este é um problema do hospital com a classe médica, uma vez que o contrato com a prefeitura é somente de repasse de verba e a responsabilidade da prestação do serviço é do hospital. Em relação a UTI, por ser um serviço de alta complexidade, a responsabilidade na manutenção e fiscalização do serviço é de competência do Governo do Estado.

A prefeitura entende toda a problemática que vem passando o Pronto Atendimento, por isso vem buscando meios legais cada vez mais aprimorados para prestar um melhor serviço aos usuários do sistema de saúde. Considerando que o PA é um serviço essencial, não pode ser suspenso. Caso ocorra a suspensão, a prefeitura vai buscar meios judiciais para a manutenção do serviço, ou seja, por meio de determinação do juiz via ação judicial a Fundação pode ser obrigada a manter o serviço.

Assessoria de Imprensa
Prefeitura de Aracruz

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seja bem vindo! Desde já agradeço sua contribuição.