Mini Miss Brasil, Ana Clara foi adotada por Guto, após sua família ser presa por tráfico
Aos 10 anos de idade, Ana Clara Ferrares carrega, com orgulho, a faixa de Mini Miss Brasil Oficial 2013. Mas o que a maioria das pessoas não sabe, é que a menina mais bela do país, moradora do município de Aracruz, no Norte do Estado, precisou enfrentar muitos desafios até conquistar o título.
Ana Clara morava em Colatina, Noroeste do Estado, até sua mãe se tornar uma foragida da polícia, acusada de cometer diversos crimes. A garota, então, passou a viver com os avós maternos. Mas eles foram presos por tráfico de drogas. Sem ter para onde ir, os vizinhos passaram a ser os responsáveis por ela.
A criança conheceu uma nova família há dois anos, quando Guto Ferrares, de 25 anos, se sensibilizou com a história e resolveu adotá-la. Ele já queria ter um filho, mas devido ao fato de ser gay, precisou vencer o preconceito da sociedade. “Eu queria ter um filho, e a única forma era por meio da adoção. Eu já havia tentado antes em um orfanato, mas por causa do preconceito tive muitas dificuldades, e quando soube da história da Ana Clara vi uma ótima oportunidade de ser pai”, desabafa.
Ele conta que quando conheceu a história da menina não teve dúvidas. “Minha mãe soube do caso da Ana Clara e me disse que ela precisaria de um lar, de uma família. Tomei a decisão de adotá-la mesmo sem conhecê-la, e quando vi essa menina linda fiquei encantado”, conta o pai.
Perda da visão
E os obstáculos não estavam totalmente superados. Guto ainda assumiu a responsabilidade de cuidar do bem estar psicológico de sua filha. Há alguns anos, Ana Clara sofreu um acidente e perdeu a visão do olho direito, o que poderia ter ameaçado seu sonho de seguir a carreira de modelo. “Um dia moradores do bairro onde ela morava soltaram fogos em comemoração à prisão de um criminoso. O artifício atingiu o telhado da casa dela e um pedaço da telha acabou caindo no seu olho”, disse Guto.
As dificuldades que a pequena modelo enfrentou, hoje são encaradas, tanto por ela quanto por seu pai, como uma forma que a vida usou para uni-los.
“Tudo mudou em minha vida, e para muito melhor. Sou muito feliz com meu pai e não me importo quando minhas colegas falam que ele é gay”, revela a menina em poucas palavras.
(Com informações de Amabily Caliman)
Ana Clara morava em Colatina, Noroeste do Estado, até sua mãe se tornar uma foragida da polícia, acusada de cometer diversos crimes. A garota, então, passou a viver com os avós maternos. Mas eles foram presos por tráfico de drogas. Sem ter para onde ir, os vizinhos passaram a ser os responsáveis por ela.
A criança conheceu uma nova família há dois anos, quando Guto Ferrares, de 25 anos, se sensibilizou com a história e resolveu adotá-la. Ele já queria ter um filho, mas devido ao fato de ser gay, precisou vencer o preconceito da sociedade. “Eu queria ter um filho, e a única forma era por meio da adoção. Eu já havia tentado antes em um orfanato, mas por causa do preconceito tive muitas dificuldades, e quando soube da história da Ana Clara vi uma ótima oportunidade de ser pai”, desabafa.
Ele conta que quando conheceu a história da menina não teve dúvidas. “Minha mãe soube do caso da Ana Clara e me disse que ela precisaria de um lar, de uma família. Tomei a decisão de adotá-la mesmo sem conhecê-la, e quando vi essa menina linda fiquei encantado”, conta o pai.
Perda da visão
E os obstáculos não estavam totalmente superados. Guto ainda assumiu a responsabilidade de cuidar do bem estar psicológico de sua filha. Há alguns anos, Ana Clara sofreu um acidente e perdeu a visão do olho direito, o que poderia ter ameaçado seu sonho de seguir a carreira de modelo. “Um dia moradores do bairro onde ela morava soltaram fogos em comemoração à prisão de um criminoso. O artifício atingiu o telhado da casa dela e um pedaço da telha acabou caindo no seu olho”, disse Guto.
As dificuldades que a pequena modelo enfrentou, hoje são encaradas, tanto por ela quanto por seu pai, como uma forma que a vida usou para uni-los.
“Tudo mudou em minha vida, e para muito melhor. Sou muito feliz com meu pai e não me importo quando minhas colegas falam que ele é gay”, revela a menina em poucas palavras.
(Com informações de Amabily Caliman)
Fonte: Da Redação Multimídia
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