sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Pedra Fundamental da Jurong será lançada dia 19/12/2011

02/12/2011 às 08:35
Pedra fundamental do Jurong será lançada dia 19

    O Estaleiro Jurong Aracruz (EJA) começa a ser realidade a partir do próximo dia 19, quando será lançada a pedra fundamental do empreendimento, em Barra do Sahy, com a presença do governador Renato Casagrande e provavelmente da presidente Dilma Roussef. As obras começam no primeiro trimestre de 2012, quando serão abertas 2,5 mil vagas de empregos. A operação, que irá gerar cerca de seis mil empregos, está prevista para o começo de 2013.

   O investimento do grupo de Cingapura é de R$ 500 milhões. Os trabalhadores que serão contratados para a obra já foram cadastrados e treinados pelos órgãos que atuam em parceria com a Prefeitura de Aracruz. A diretora institucional do EJA, Luciana Aboudib Sandri, informou a um jornal de Vitória que após a solenidade de lançamento da pedra fundamental será definido o cronograma de serviços de implantação do estaleiro. Os empreendedores decidirão também se as obras serão tocadas, ao mesmo tempo, em mais de uma frente - obras civis e dragagem, por exemplo.

   O estaleiro terá estrutura para a construção de navios sondas que serão utilizados pelas empresas petrolíferas na exploração da camada do pré-sal. O reparo de embarcações de vários tamanhos também será uma das atividades do estaleiro, explicou Luciana. As obras do estaleiro vão começar com quase um ano de atraso. O principal motivo foi a demora da Petrobras em homologar o resultado da licitação realizada em outubro do ano passado para a construção de 28 sondas de perfuração nos campos do pré-sal. A estatal homologou apenas o resultado do primeiro lote.

   Na megalicitação realizada pela Petrobras no ano passado, o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), de Pernambuco, apresentou o menor preço: US$ 4,650 bilhões para a construção de sete sondas. O Alusa/Galvão, do Rio de Janeiro, ficou com o segundo menor preço para o pacote, que foi de US$ 4,678 bilhões. A terceira menor proposta, de US$ 5,172 bilhões, foi do Keppel Fels Brasil (Brasfels), de Angra dos Reis (RJ). A proposta do EJA, de US$ 5,178 bilhões, foi a quarta em valor. Os demais concorrentes, Odebrecht/OAS (BA), EISA (AL) e Mauá (RJ) apresentaram valores maiores.

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