domingo, 12 de fevereiro de 2012

Unidos de Barreiros leva fantasias ousadas para o Sambão do Povo


12/02/2012 - 02h21 - Atualizado em 12/02/2012 - 02h21


O corpo da rainha de bateria Fabíola Monteiro estava coberto apenas por pinturas

SAMANTA NOGUEIRA - RÁDIO CBN VITÓRIA (93,5 FM)

Fonte: Gazeta online
foto: Juliana Freitas
Desfile da Unidos de Barreiros
A vermelha e branca de São Cristóvão fez uma releitura do enredo de 2006

A Unidos de Barreiros levou para a avenida a cultura de Aracruz. A vermelha e branca de São Cristóvão fez uma releitura do samba-enredo "Barreiros canta a cultura das terras de Aracruz" de 2006. A escola completou o desfile com 1 hora, 8 minutos e 39 segundos no Sambão do Povo.
Barreiros fez a segunda apresentação no segundo dia de desfile das escolas do Grupo Especial neste sábado (11). Fantasias ousadas, mas sem muito luxo, marcaram o desfile da agremiação.
O corpo da rainha de bateria Fabíola Monteiro estava coberto apenas por pinturas. Durante a passagem da escola pela passarela do samba, o tapa-sexo da rainha da bateria ficou solto e ela precisou segurá-lo durante quase todo o desfile. Mesmo com o problema, ela não perdeu o samba no pé e ainda brincou com os foliões que estavam no Sambão.
A rainha de bateria espera que a escola fique entre as três campeãs do Carnaval Capixaba. "A Barreiros vem sempre com garra e luta para poder vencer. Eu espero que a nossa escola fique pelo menos em terceiro lugar e quem sabe ela conquiste o título", disse.
A comissão de frente com cores fortes chamou a atenção do público. A agremiação levou quatro carros para a avenida. O abre-alas representou os mares nunca navegados. Já o segundo carro mostrou a chegada da embarcação portuguesa em território capixaba. No terceiro carro, o público pode ver a carruagem real. O quarto e último carro retratrou a escravidão.
O presidente interino da Barreiros, Marcos Matoso, disse que a escola teve dificuldades financeiras, mas levou parao Sambão a raça e o amor ao carnaval. "Esse povo mostrou na avenida o que é ser campeão, mas na raça e no amor", disse.
Destaque
Um dos destaques da escola foi a presença de uma cadeirante na ala das baianas. Maria Rosa Rocha, 65 anos, empolgou o público com a sua animação. Ela é irmã de um dos fundadores da Barreiros, João Antônio, o Lobão, já falecido. Maria Rosa homenageou o irmão e mostrou todo o seu amor pela agremiação. "Para mim é uma emoção muito grande desfilar. Eu fui uma das primeiras a desfilar, quando ainda era bloco. Quando passou a ser escola, nós sempre trabalhamos e lutamos", contou.

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