09/07/2013 09h27 - Atualizado em 09/07/2013 09h47
Grupo tem apoio dos ocupantes da Assembleia Legislativa do estado.
Câmara informou que vereadores vão se reunir com o grupo.
Leandro Nossa Do G1 ES
Um grupo de mais de 20 pessoas ocupa a Câmara Municipal de Aracruz desde a noite desta segunda-feira (8). Os manifestantes passaram a noite no plenário e alegam que só vão sair de lá quando houver diminuição da tarifa dos ônibus e a revogação imediata do aumento salarial dos secretários municipais. Além dessas reivindicações, o grupo tem outras pautas, que serão apresentadas aos vereadores. Eles ocuparam o plenário após a sessão ordinária. Segundo uma das manifestantes, O grupo que ocupa a Assembleia Legislativa, em Vitória, vai enviar duas pessoas ao local para ajudar nas negociações.
A Câmara Municipal de Aracruz informou que haverá uma reunião entre os vereadores e manifestantes na tarde desta terça-feira (9). A Câmara espera o envio das reivindicações para analisar o que é de competência legislativa para ser realizado. O expediente administrativo segue normalmente no local e os manifestantes possuem mantimentos e roupas de cama no Plenário.
Segundo ela, duas pessoas que participam da ocupação na Assembleia Legislativa do Espírito Santo se dispuseram a ir até Aracruz para prestar apoio e ajudar nas negociações. Uma reunião com os vereadores também deve ser realizada e a manifestação segue até algumas pautas serem conquistadas. Uma das reivindicações imediatas é o aumento concedido pelos vereadores aos secretários municipais, que foi motivo de revolta no início do ano.Os manifestantes ocuparam a Câmara após a sessão ordinária desta segunda-feira (8). Um protesto pedindo a diminuição das passagens de ônibus já acontecia no município. Os coletivos ficaram sem circular por três dias e a prefeitura informou que foi iniciado o processo licitatório para contratar empresa que vai realizar estudos no transporte coletivo local. "Depois do nosso protesto pedido a diminuição da tarifa, resolvemos acompanhar a sessão na Câmara. Nenhum vereador citou o nosso movimento ou falou da paralisação, agiram como se nada tivesse acontecido. Então, resolvemos ficar", contou Najara Hellen, uma das manifestantes que ocupa a Câmara.
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