Ele usa as redes sociais para resolver os problemas da cidade

 

20/01/2013 - 11h50 - Atualizado em 20/01/2013 - 11h53

Ariel usa seu Twitter para falar de temas que vão de meio ambiente a problemas com ônibus

Daniella Zanotti
dzanotti@redegazeta.com.br

Foto: Carlos Alberto Silva

O estudante da rede pública Ariel Gracelli, aos 19 anos, sonha em fazer um curso de Jornalismo

Estudante da rede pública, o jovem Ariel Gracelli, 19 anos, é superantenado nas redes sociais. Antenado a tal ponto que começou a multiplicar seguidores na rede Twitter, ao cobrar de órgãos públicos providências para problemas que flagra pela cidade, sempre com seu celular.

O rapaz tem mais de 4,5 mil seguidores no twitter. Em seu perfil (twitter.com/ArielGracelli), com assuntos variados, ele informa sobre vagas de estágio, o trânsito na cidade, elogia campanhas de preservação ambiental, além de repercutir notícias e compartilhar diversos links.

“Comecei com o microblog em 2009 e sempre que achava algo que seria útil para outras pessoas, u postava na rede. Além de reclamar, também é importante apresentar soluções para os problemas. Não esperava que o que eu fazia fosse repercutir tanto”, conta o estudante, que já chegou a postar até 90 tweets por dia.

Ariel foi ficando tão famoso, que alguns órgãos públicos passaram a monitorar a sua página. Seu sonho é fazer faculdade de jornalismo, mas de certa forma, pela sua iniciativa e nata habilidade para lidar com os novos meios, acabou conseguindo um trabalho na área como estagiário, mesmo sem ter entrado ainda na faculdade. Uma agência de comunicação procurou por ele por causa da influência que exerce sobre os seus seguidores e por suas opiniões.

“Estou muito feliz. Aprendo todos os dias e não deixo de twittar. O poder das redes sociais é grande porque uma mensagem pode ser expandida para todo o mundo”, diz Ariel.

Morador da Barra do Jucu, o jovem concluiu o ensino médio na Escola Estadual de Ensino Médio Godofredo Schneider e vai usar a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para cursar jornalismo em uma faculdade particular. “Não vejo a hora de começar”, diz, animado.
Fonte: A Gazeta