quarta-feira, 6 de março de 2013

ABB fornecerá sistemas elétricos para navios fabricados em Aracruz


01/03/2013 às 08:23
Conforme divulgou o site Portal Naval, a empresa ABB, grupo líder em tecnologias de energia e automação, recebeu pedido no valor total de US$ 160 milhões da Jurong Shipyard, de Singapura, para o desenvolvimento, fornecimento, supervisão de instalação, testes e comissionamento dos principais sistemas elétricos para sete navios-sonda de última geração, que vão operar nos campos de petróleo e gás em águas profundas na costa do Brasil. Os pedidos foram registrados entre o último trimestre do ano passado e o atual.
   Os navios serão utilizados para perfuração de poços nos enormes campos do pré-sal na costa do Sudeste do Brasil. O pacote elétrico integrado da ABB fornecerá energia confiável para subsistemas de bordo e ajudará os operadores a maximizar a eficiência energética das embarcações, projetadas para operações em águas ultraprofundas e que serão construídas pelo Estaleiro Jurong em Barra do Sahy.
   "A capacidade da ABB em fornecer conteúdo local para esse projeto, bem como a experiência da nossa organização local no país, foram fatores determinantes para receber esse pedido. Isso representa um avanço considerável para a ABB no mercado brasileiro", disse Ricardo Hirshbruch, responsável pela divisão de Automação de Processos da ABB na América do Sul. "A ABB tem diversas experiências na execução de projetos similares com o Estaleiro Jurong em Singapura; a confiança alcançada ao longo do tempo com o Estaleiro foi essencial para fecharmos esse contrato", disse.
   A ABB fornecerá todo o sistema elétrico das embarcações, incluindo geradores, painéis de distribuição de energia, transformadores, motores e acionamentos para os sistemas de propulsão e perfuração. O primeiro navio será entregue no segundo trimestre de 2015, à Sete Brasil. Três navios serão parcialmente de propriedade e operados pela Odfjell e os outros três pela Seadrill, ambas empresas norueguesas. Os sete navios serão afretados para a Petrobras por 15 anos.

Fonte: Folha do Litoral

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