São centenas de oportunidades com ganhos de até R$ 7,6 mil
10/08/2012 - 22h38 - Atualizado em 10/08/2012 - 22h38A Gazeta
No país, 40 empresas estão com inscrições abertas para as vagas mais cobiçadas pelos jovens profissionais. São centenas de oportunidades de ingressar no quadro de funcionários de grandes corporações levando o título de trainee. Há chances também no exterior.
São vagas cobiçadas, apontam os números. A quantidade de candidatos inscritos em cada programa pode chegar a 49 mil pessoas. Nos programas mais concorridos, a média de candidatos por vaga pode alcançar 2 mil.
Para dar uma ideia da dimensão da concorrência, este ano, o curso de Medicina da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o mais disputado do país, teve a relação de 114,4 candidatos por vaga.
Os salários altos, que chegam a R$ 7,6 mil, justificam, em parte, a acirrada disputa por uma vaga. Mas as benesses não param por aí. Os trainees têm a chance de aprender dentro da empresa, ocupar posições de destaque e, pelo alto padrão da seleção, na pior das hipóteses já ganham um belo incremento para o currículo.
O processo de seleção é considerado de altíssimo nível. O primeiro crivo é a seleção de currículos. Quem passar para a fase seguinte, terá que deixar milhares de candidatos para trás em provas de línguas, raciocínio lógico e conhecimentos gerais. Depois chegam as dinâmicas de grupo e entrevistas com diretores das empresas.
Tanto empenho compensa, segundo Paula Esteves, diretora da consultoria Cia de Talentos. Ela explica que, de forma geral, as empresas dão oportunidade de efetivação e crescimento desses profissionais. "A continuidade dele no grupo depende do desempenho que ele apresentar durante o programa de desenvolvimento e a identificação dele com o negócio".
Exterior
Para quem pretende alçar voos mais distantes, Estados Unidos e Austrália também oferecem vagas de trainees. Além da experiência no exterior, uma outra atração são os salários. Na Austrália os ganhos oscilam entre 35 e 70 mil dólares ao ano na área de hotelaria, com comida inclusa e, às vezes, acomodação. Ou seja, custo de permanência praticamente zero, explica Fabiana Pechincha, gerente da STB, empresa especializada em intercâmbio, cursos e trabalho no exterior.
"A procura por essas vagas ainda é tímida e enviamos, do Espírito Santo, pouco mais de 20 trainees para EUA e Austrália por ano", diz.
O melhor é que a concorrência não é tão acirrada, diz Fabiana. "Há áreas que são mais fáceis que outras. Nos Estados Unidos, humanas e TI são setores que oferecem muitas oportunidades. Já na Austrália, as áreas são hotelaria e gastronomia".
Fonte: Gazeta online
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