sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

TABR funciona em fase experimental


21/12/2012 às 09:23
   O Terminal Aquaviário de Barra do Riacho (TABR) está operando em fase experimental, para testes do sistema para abatimento de fumaça; queimador de GLP para o forno, com baixa emissão de óxidos de nitrogênio; sistema para retorno e reliquefação dos vapores de C5+ gerados no carregamento dos navios-tanques; coleta e aproveitamento, nas edificações, da água de chuva.
   A obra atrasou em um ano e a Petrobras ainda não definiu a data da inauguração oficial. O TABR foi construído pela Transpetro, subsidiária da estatal. O gás natural processado no Polo de Cacimbas, em Linhares, chegam por meio de tubulação com 20 cm de diâmetro e 76,7km de extensão. O Terminal armazena o produto e a gasolina especial C5+, para embarque em navios.
   Esses produtos suprirão, prioritariamente, o mercado nacional e, quando houver excedentes na sua produção, poderão ser exportados. Os tubos do gasoduto e oleoduto estão enterrados a uma profundidade de 1,5m da superfície, com exceção dos trechos de rochas, onde estão a 60 cm. O TABR foi projetado especialmente para receber navios refrigerados para o gás e os navios-tanque para a gasolina. Foi construída uma plataforma operacional com dois pontos de atracação, ligados à costa por uma ponte de acesso de cerca de 200m, para suportar o trânsito de veículos leves, além de uma tubovia e uma galeria para rede elétrica, de dados e de comunicação.
   O canal de navegação, junto à boca de acesso ao Porto de Barra do Riacho, foi sinalizado ao longo de todo o trecho de navegação. No período de pico as obras do TABR utilizaram 850 trabalhadores, chegando a cerca de 1,4 mil, em média. Comparativamente à última estrutura semelhante construída, que é o Terminal da Ilha Redonda, no Rio de Janeiro, as diferenças implementadas em Barra do Riacho se referem às instalações para a movimentação do C5+ e à nova tecnologia de instrumentação, supervisão e controle, bem como a algumas melhorias nos requisitos ambientais.

Fonte: Jornal Folha do Litoral

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