Denise Zandonadidzandonadi@redegazeta.com.br
A decisão da Petrobras de construir no Brasil 28 sondas de perfuração de poços de petróleo acendeu o sinal amarelo no setor naval, não só pela disputa em si para fabricar os equipamentos, mas por um problema que atrapalha várias outras áreas: a falta de mão de obra qualificada.
No Espírito Santo, o Estaleiro Jurong, que está na fase inicial de instalação em Barra do Riacho, Aracruz, corre contra o tempo para estruturar cursos e programas para formação desses profissionais. Afinal, o Estado não tem tradição nesse setor, ou seja, há pouca ou quase nenhuma especialização nesse ramo.
A previsão da empresa é de contratar 6 mil trabalhadores para a fase de operação do estaleiro, que deve começar daqui a 18 meses. Esses trabalhadores serão procurados no mercado capixaba, primeiramente em Aracruz – por ser uma condicionante social do licenciamento. O levantamento será feito pela empresa junto ao Serviço Nacional de Emprego (Sine) e instituições de ensino.
A decisão da Petrobras de construir no Brasil 28 sondas de perfuração de poços de petróleo acendeu o sinal amarelo no setor naval, não só pela disputa em si para fabricar os equipamentos, mas por um problema que atrapalha várias outras áreas: a falta de mão de obra qualificada.
No Espírito Santo, o Estaleiro Jurong, que está na fase inicial de instalação em Barra do Riacho, Aracruz, corre contra o tempo para estruturar cursos e programas para formação desses profissionais. Afinal, o Estado não tem tradição nesse setor, ou seja, há pouca ou quase nenhuma especialização nesse ramo.
A previsão da empresa é de contratar 6 mil trabalhadores para a fase de operação do estaleiro, que deve começar daqui a 18 meses. Esses trabalhadores serão procurados no mercado capixaba, primeiramente em Aracruz – por ser uma condicionante social do licenciamento. O levantamento será feito pela empresa junto ao Serviço Nacional de Emprego (Sine) e instituições de ensino.
Também será preciso levar 15 estudantes e três professores do Instituto Federal de Educação (Ifes), por ano, para uma instituição de Cingapura, onde está a matriz do estaleiro Jurong. Depois de formados, os estudantes de Engenharia Mecânica do Ifes serão multiplicadores na empresa.
Segundo a diretora institucional da Jurong, Luciana Aboudib Sandri, a intenção é contratar o maior número possível de funcionários em Aracruz e no Estado. Para isso, estão programados cursos de formação técnica com as instituições de ensino como o próprio Ifes e Senai.
Além da preocupação com os trabalhadores das áreas técnicas que atuarão diretamente no estaleiro, a empresa também está participando da definição e programação de treinamento da população.
Na semana passada, foram divulgados os aprovados na prova de seleção para 670 vagas em seis cursos: Gestão Hoteleira; Auxiliar de Creche e Berçarista ; Secretariado e Recepcionista; Office e MS Project; Autocad 2D e 3D; e Auxiliar Administrativo.
"São cursos destinados a pessoas de Aracruz, mas também de Fundão, Ibiraçu e João Neiva. As comunidades precisam se preparar para o aumento na demanda por diversos serviços na região", explica Luciana.
Esses são os seis de um total de 25 cursos escolhidos pela comunidade junto com representantes da Jurong e prefeituras da região. A executiva explicou que 1.411 pessoas já se cadastraram no banco de dados de instituições como o Sine.
Corrida para sair do papel
As encomendas da Petrobras para o pré-sal se transformaram em uma verdadeira corrida contra o tempo. Só para as encomendas das 33 sondas de perfuração, serão necessários investimentos de, ao menos, R$ 9,2 bilhões.
Cerca de R$ 6 bilhões virão de financiamentos via Fundo da Marinha Mercante, que ainda não foi liberado. Dos sete estaleiros que vão construir as sondas, quatro estão apenas iniciando as obras e dois estão em ampliações, necessárias para poder atender à estatal. Esse é o caso do Estaleiro Jurong, que está sendo implantado em Aracruz.
O setor enfrenta ainda outro desafio: a falta de qualificação da mão de obra nesses Estados. Segundo o Sinaval, o sindicato do setor, até 2013 serão necessários mais 25 mil trabalhadores nos estaleiros. Hoje, já são 59 mil.
A ameaça de atrasos dos estaleiros, uma cadeia de fornecedores ainda em expansão, e a falta de mão de obra adequada aparecem como os principais gargalos para o pré-sal. Cada sonda tem custo de US$ 800 milhões.
Cerca de R$ 6 bilhões virão de financiamentos via Fundo da Marinha Mercante, que ainda não foi liberado. Dos sete estaleiros que vão construir as sondas, quatro estão apenas iniciando as obras e dois estão em ampliações, necessárias para poder atender à estatal. Esse é o caso do Estaleiro Jurong, que está sendo implantado em Aracruz.
O setor enfrenta ainda outro desafio: a falta de qualificação da mão de obra nesses Estados. Segundo o Sinaval, o sindicato do setor, até 2013 serão necessários mais 25 mil trabalhadores nos estaleiros. Hoje, já são 59 mil.
A ameaça de atrasos dos estaleiros, uma cadeia de fornecedores ainda em expansão, e a falta de mão de obra adequada aparecem como os principais gargalos para o pré-sal. Cada sonda tem custo de US$ 800 milhões.
Fonte: Gazeta Online
Angélica Rangel
O que mais se usa nesse tipo de empreendimento é justamente o que mais temos em Aracruz em Barra do Riacho que a mão de obra metal mecânica e montagem industrial. Isso é balela temos mão de obra sim!
ResponderExcluirPois é... Nós sabemos que temos mão-de-obra e que a empresa se comprometeu em dar capacitação profissional. Vamos aguardar... Obrigada pelo comentário!
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